Resum
O objetivo deste artigo é examinar a relação entre espaço fictício e comunidade alheada no romance Biografia do Língua (2015), do caboverdiano Mário Lúcio Sousa, na novela O Assobiador (2002), do angolano Ondjaki, e no romance Campo de Trânsito (2007), do moçambicano João Paulo Borges Coelho. Partindo do princípio de qualquer alternativa identitária requer um entendimento mútuo e que a reciprocidade é inconcebível se antes não houver um horizonte de partilha do espaço (Bauman, 2006), observaremos o modo como, ao entrecruzarem preocupações de ordem local e global, estas narrativas encenam diferentes tipos de situação-limite.
Idioma original | Portuguès (Brasil) |
---|---|
Pàgines (de-a) | 945-971 |
Nombre de pàgines | 27 |
Revista | Revista Gragoatá |
Volum | 25 |
Número | 53 |
Estat de la publicació | Publicada - 31 d’oct. 2020 |